terça-feira, março 20, 2007

Bactrim F man (poema toscaço de ruim...rs)

e lá pelas tantas eu que não nasci num celeiro
bato na porta traseira e digo "toc toc"
passo a língua e entro rasteiro
me descubro portentando uma bela doença
digna de um navio negreiro

lá pelas horas matinais
desço o sarrafo pela torneira
com pus e alguns sinais
de uma bela duma coceira

graças a deus, bactrim neles
gonorréia nunca mais em minha vida
eu que não nasci num celeiro
dentro dum quem sabe peguei a SIDA
(pra europeu nenhum botar defeito)

louvado seja bactrim F
pena que não posso inventar
um dele com meu nome
pro mundo todo mandar
tudo pra casa do caralho
(com direito a CEP e tudo)

- e que a casa do caralho
não seja daquele rabo
que visitei num dia de inverno
pra me proteger do orvalho.

2 comentários:

Rebecca Loise disse...

uau! quero é ouvir essa rima toda com ritmo!

(:
ê, parceria!
super lemiskiado issaí! cheio de rimas inesperadas!

Unknown disse...

Cara q excelente, pra quem conhece a história fica melhor ainda...
hahaha