terça-feira, novembro 28, 2006

trecho (sem começo, sem fim - 1.º tratamento)

do fundo desta carcaça sofrida
cultivo o fascismo parasita dos homens
nos rostos, cada um página lida
que logo mastigo, cuspo e digo adeus

como neste mundo não vale a pena
a sorte de conhecer nenhum ser
- embora os rostos que leio,
me povoem sempre ensejos -
é com desprendida alegria
que largo tudo à revelia.