segunda-feira, novembro 30, 2009

FMAN B-SIDES

Bom, digo desde já que este é o texto mais ridículo desta série. Novamente, trata-se de um poema cuja concepção e realização não estão registradas em minha memória. Graças a Deus. Como dizem por aí, se você não lembra, é porque não fez. Prefiro enganar-me assim. Analisando o texto, vê-se rimas forçadas, ingênuas. O sentido do poema inexiste, acredito, e as rimas trabalham apenas para si. Com um pouco de esforço, e se fosse numa linguagem mais simples, ele poderia até ser uma letra de uma música mais lenta de pagode. Enfim, divirtam-se canalhas e riam à vontade!
P.S. Se você não sabe o que é o FMAN B-SIDES, procure o primeiro post da série logo abaixo!

estou a mando de morrer.
a mando tal e qual
o mandato que decreta
o fim de todo carnaval
crendo, que, se de ver
a chama por trás
de um gesto carnal
apague a sede de não se ter
qualquer ordem banal
nascida como um bebê em dia de natal.

(ARGHHHHH!)

sexta-feira, novembro 20, 2009

A mais nova piração de Jorge Barbosa Filho (III)



É isso aí! Mais um da ótima série de cartazes do Jorge. Cliquem na imagem e divirtam-se, canalhas!

quarta-feira, novembro 11, 2009

FMAN B-SIDES


Okay, pessoal, após 3 anos, decidi abrir a caixa preta do meu período negro, vivido entre 2005 e 2006. Remexendo o pc descobri diversos arquivos que nem fazia ideia que existiam. Fazendo um esforço, lembro que todos foram escritos sob condições mentais adversas; perturbação, caos, todos em madrugadas intermináveis na frente da tela fazendo coisas proibidas e enchendo o cu de cachaça. É hora de vocês, leitores, terem, de grátis, um ticket para meu inferno pessoal. Esta é a nova série do blog, meus b-sides, textos nonsense, confissões, projetos de poemas, etc. todos feitos de dentro do olho do furacão.
O primeiro da série é bastante emblemático: os amigos mais fiéis lembrarão que este blog nasceu em 2005 sob o título "O cara mais chapéu de todos os tempos". Pois bem, publico o poema homônimo. Quem achar o sentido desta joça, por favor, me avise. Quero pensar que seja algo a mais do que uma tentativa de diálogo (em estado alterado de consciência) com o Arnaldo Batista.
Vejam, eu não lembro nem de criar este poema, então acho que não preciso me desculpar por ele não ter final. Beijos na bunda de todos. E aguardem os próximos posts da série.
o cara mais chapéu de todos os tempos

ele queria navegar
no meio da corrente sanguínea
de todos os tempos
com todos os ventos
soprados da maresia

pra ser uma célula
ele tragou as sequelas
de seus amores
mortos no asfalto
de estrelas belas.

O cara mais chapéu de todos os tempos
É um japonês que trabalha no circo
Dando piruetas ao avesso