do fundo desta carcaça sofrida
cultivo o fascismo parasita dos homens
nos rostos, cada um página lida
que logo mastigo, cuspo e digo adeus
como neste mundo não vale a pena
a sorte de conhecer nenhum ser
- embora os rostos que leio,
me povoem sempre ensejos -
é com desprendida alegria
que largo tudo à revelia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário