hoje fui no sexólogo. sim, de SEXO. aquele mesmo que trata casais em crise ou palestra sobre sexo seguro pra jovens, tudo muito didaticamente, é claro, como se sexo fosse como montar uma barraca no meio do mato ou coisa assim. hein? ah não, nada demais...só alguns distúrbios realmente muito sérios meus, falta de orientação sexual e mais algumas coisinhas que, sabem, andou incomodando minha vida aí nestes últimos tempos. mas tem uma outra coisa, que na verdade é o real motivo de perturbação e me levou até esta situação embaracosa. depois de um trauma amoroso (do amor que não foi!!?), começou-se a se desenvolver uma bizarria um tanto curiosa com minha pessoa. EU SOU VIADO. esta idéia começou a me perseguir como uma obsessão paranóica sem precedentes. me lembrou um TOC, com aquela coisa toda da idéia obsessiva e o ato físico pra sanar a idéia, mas o meu funcionava da seguinte maneira: vinha a idéia obsessiva da viadagem, tipo olhar homens e sentir uma “estranha sensação” e associar isto à desejo, e então uma punheta pra sanar a idéia, lógico, pensando em viadagem e toda besteirada tal. longas horas tensas em um mês assim me levaram a virar um PUNHETEIRO de carterinha e pulso firme, quer dizer, mole (mesmo por causa do tema da situação), pra poder facilitar o ato. então eu estou lá, neste tal consultório com o tal SEXÓlogo, divagando sobre bizarrias fantasiosas de uma mente “expandida”, espondo a situação quase que cientificamente.
“eu tenho um pensamento e uma sensação de que estou com trejeitos de viado...bem, sinto que estou com o pulso esquerdo meio molengão, caído, engraçado porque é só o esquerdo, mas também sinto jeitinho meio esquisito e...” ele olha enviesado pra mim. “porra, desde que vc chegou aqui e já faz uma hora, eu não vi em você nenhum sinal de bichice.” "mas quanto às punhetas e os pensamentos obsessivos?” eu insisto, como um masoquista. “é natural, cara, depois de tantas pressões, situações embraçosas, traumas amorosos, que você esteja vivenciando este tipo de coisa...lembra o negócio lá do regressivo do Freud?” eu reflito, e depois de toda sessão mesmo, me sinto mais aliviado da ansiedade e um pouco mais lúcido. finalmente pergunto, “tá, mas doutor, e agora o que que eu faço pra salvar toda esta situação e sei lá, ser uma pessoa com a sexualidade em dia?”. a resposta clássica: “PELO AMOR DE DEUS, PARE DE LER FREUD!”
“eu tenho um pensamento e uma sensação de que estou com trejeitos de viado...bem, sinto que estou com o pulso esquerdo meio molengão, caído, engraçado porque é só o esquerdo, mas também sinto jeitinho meio esquisito e...” ele olha enviesado pra mim. “porra, desde que vc chegou aqui e já faz uma hora, eu não vi em você nenhum sinal de bichice.” "mas quanto às punhetas e os pensamentos obsessivos?” eu insisto, como um masoquista. “é natural, cara, depois de tantas pressões, situações embraçosas, traumas amorosos, que você esteja vivenciando este tipo de coisa...lembra o negócio lá do regressivo do Freud?” eu reflito, e depois de toda sessão mesmo, me sinto mais aliviado da ansiedade e um pouco mais lúcido. finalmente pergunto, “tá, mas doutor, e agora o que que eu faço pra salvar toda esta situação e sei lá, ser uma pessoa com a sexualidade em dia?”. a resposta clássica: “PELO AMOR DE DEUS, PARE DE LER FREUD!”
Um comentário:
O piá...não escreve mais??? atualiza este blog!!! Atualiza, atualiza, atualiza...(ad infinitum)
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